Pesquisa racista revolta a seleção alemã de futebol masculino
Na última quarta-feira (29), a emissora, que é uma rede pública, divulgou um documentário chamado "União, Justiça e Diversidade". No filme, 1.304 pessoas foram perguntadas se queriam a presença de mais jogadores brancos na seleção nacional. No total, 21% dos votantes disseram que "sim".
O treinador da seleção, Julian Nagelsmann respondeu de forma revoltada:
"Eu já por si só que a pergunta que foi feita é completamente maluca. Acho inacreditável que tenham feito uma pergunta dessa na TV pública. Eu fiquei chocado", afirmou.
O fato de esse documentário e pesquisa terem sido feitas em uma TV pública agrava o fato e o absurdo do questionário.
"Nós vamos disputar a Eurocopa agora por todas as pessoas do nosso país. Eu espero sinceramente que nunca tenha queler novamente sobre pesquisas de m*** como essa", bradou.
Um dos líderes do elenco alemão que irá disputar a Euro 2024, Joshua Kimmich também se pronunciou:
"Qualquer um que cresceu jogador futebol sabe que isso é completamente sem sentido. O futebol, em particular, é um ótimo exemplo de como podemos unir diferentes nações, diferentes cores de pele e diferentes religiões", apontou.
"É assim que nossa seleção toda pensa. Eu iria sentir falta de vários jogadores (que não são brancos) se eles não estivessem mais aqui. Essa pesquisa é absolutamente racista e não tem lugar dentro do nosso vestiário", reclamou.
A seleção alemã na atualidade abriga uma diversidade em seus jogadores, algo que não era comum há duas décadas, quando Asamoah e Cacau quebraram a barreira e disputaram uma Copa do Mundo com as cores alemãs.
No elenco atual da Alemanha, vários jogadores de destaque são negros, como Antonio Rüdiger, Jonathan Tah, Leroy Sané e Jamal Musiala.
Já o capitão da seleção, Ilkay Gündogan, é de origem turca, enquanto o atacante Deniz Undav é de família curda.
O que você achou da pesquisa e das respostas dos alemães? Comenta aí!
Comentários
Postar um comentário